A diabetes é uma doença crônica que se está a atingir proporções epidêmicas. As causas desta doença são variadas: alimentação industrializada, sedentarismo, falta de atividade física e predisposição genética.
44% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem nos 10 anos seguintes ao diagnóstico. Esta doença é complicada, mas a solução para evitar a progressão do problema é simples. Cada paciente com diabetes tipo 2 pode fazer modificações na sua alimentação e estilo de vida que permitem recuperar a sensibilidade à insulina e controlar a glicemia. Isso impede o avanço da doença e reduz o risco de complicações futuras.
A forma mais efetiva para tratar a diabetes tipo 2 a combinação de uma dieta low carb, jejum intermitente e musculação para aumentar a massa muscular. A suplementação e medicação podem facilitar e acelerar o processo. Consumir menos carboidratos, as janelas alimentares e mais massa muscular e menos gordura abdominal levam ao aumento da sensibilidade à insulina e podem reverter um diagnóstico de diabetes tipos 2.
Uma das formas mais eficazes de controlar a glicemia é seguindo uma dieta low carb. Hoje vou explicar a dieta para a diabetes e os princípios mais importantes a seguir para adaptar a sua alimentação para diminuir os riscos associados à doença.
Aqui está a conclusão de um estudo intitulado de: “O efeito na glicemia em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 na dieta low carb e dieta cetogênica em comparação com uma dieta de baixo índice glicêmico”:
A modificação da alimentação levou a melhoras no controlo glicêmico e levou à redução/eliminação de medicação em voluntários motivados com diabetes tipo 2. A dieta low carb levou a maiores melhorias no controlo da glicemia e a reduções e eliminações mais frequentes da medicação do que a dieta de baixo índice glicêmico. A modificação do estilo de vida com a dieta low carb é efetiva para melhorar e reverter a diabetes tipo 2.
Como os Alimentos Afetam a Diabetes
Os pacientes com diabetes não conseguem metabolizar carboidratos corretamente. Depois de uma refeição, os carboidratos são transformados em glicose que vai para a corrente sanguínea para ser armazenada ou utilizada como fonte energética. Quando os níveis de glicose no sangue estão no limite, o pâncreas produz insulina, o hormônio que transporta a glicose da corrente sanguínea para o interior das células.
Uma pessoa saudável tem níveis de glicose relativamente estáveis ao longo do dia, sem ficar demasiado baixos ou elevados. Uma pessoa com diabetes tem problemas em transferir a glicose da corrente sanguínea para as células. A causa mais comum é a produção crônica de insulina e a consequente falta de sensibilidade à insulina. A produção crônica de insulina leva às células a “estarem habituadas” a níveis elevados de insulina e a solução do corpo é produzir cada vez mais insulina. A diabetes tipo 2 é diagnosticada quando os organismo não consegue eliminar a glicose da corrente sanguínea para as células (músculos, gordura, etc).
Demasiado açúcar no sangue é chamada de hiperglicemia e causa as complicações da diabetes. A hipoglicemia é a falta de açúcar no sangue e pode ser causada por um excesso de insulina.
Há vários tipos de diabetes e os mais comuns são o tipo 1 e tipo 2:
- A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que destrói as células do pâncreas que produzem a insulina. Os diabéticos injetam insulina várias vezes ao dia para garantir que a glicose seja transportada para do sangue para as células.
- A diabetes tipo 2 é causada pela resistência aos efeitos da insulina. Inicialmente o organismo produz insulina, mas as células estão resistentes aos efeitos do hormônio e a glicemia fica elevada. Para compensar o pâncreas produz cada vez mais insulina para tentar transportar a glicose para as células, levando à resistência à insulina cada vez maior. Com o passar do tempo o pâncreas chega ao limite e não consegue produzir mais. Nessa fase os níveis elevados de açúcar no sangue causam os problemas associados à glicose e insulina crônicamente elevada.
Agora vamos ver como os alimentos afetam os níveis de glicose no sangue. Os alimentos são compostos por 3 macronutrientes: proteínas, carboidratos e gorduras. Os carboidratos têm o maior impacto na glicemia, pois são transformados em glicose.
Quando os diabéticos ingerem grandes quantidades de carboidratos é precisam tomar insulina ou medicamentos para a diabetes. Para minimizar as complicações da diabetes é recomendado seguir uma alimentação que minimiza os picos de insulina e melhora a sensibilidade à insulina. É aí que entra a dieta low carb.
Dieta Low Carb para Diabéticos
Estudos mostram que uma dieta de baixo carboidrato é eficaz no tratamento da diabetes. Curiosamente este tipo de dieta era o tratamento convencional antes do ano de 1921, antes da descoberta da insulina.
As dietas low carb funcionam em longo prazo, desde que os pacientes continuem a seguir a dieta. Um estudo seguiu pacientes obesos com diabetes tipo 2 que seguiram uma dieta low carb durante 6 meses. O peso inicial médio era de 100 kg. Depois de 6 meses o peso médio baixou para 89 kg. A hemoglobina glicada inicial média foi de 8,0. A 6 meses, 12 meses e 22 meses baixou para 6,1; 7,0 e 6,9.
Outro estudo em pacientes com diabetes tipo 1 que seguiram uma dieta low carb também tiveram bons resultados e reduziram as injeções de insulina.
Quantos Carboidratos Por Dia para um Diabético?
A quantidade ideal de carboidratos é um assunto controverso, mesmo na comunidade da medicina funcional.
Estudos provam quem uma dieta com 20 gramas de carboidratos por dia leva a grandes melhoras na glicemia, peso corporal, hemoglobina glicada e outros marcadores.
Uma dieta com 30 gramas de carboidratos também dá bons resultados.
Uma dieta com 70 a 90 gramas de carboidratos, com limite dos carboidratos a 20% da ingestão calórica diária também funciona.
A quantidade recomendada de carboidratos vai depender da pessoa. Para descobrir a quantidade recomendada pode utilizar um medidor de glicose e fazer uma medição antes de uma refeição e 1 a 2 horas depois da refeição. A glicose deve-se manter abaixo de 140mg/dL (8mmol/L) para evitar danos ao sistema nervoso.
A quantidade recomendada é de 6, 10 ou 25 gramas de carboidratos por refeição. Tudo depende da sua tolerância pessoal. Quanto menos carboidratos consumir, menos a glicemia vai subir.
Em vez de eliminar todos os carboidratos é recomendado seguir uma alimentação de alta densidade nutricional, com carboidratos ricos em fibras (vegetais, frutos silvestres, nozes e sementes).
A ingestão diária de 20 a 90 gramas de carboidratos é recomendada para diabéticos, mas é recomendado descobrir a sua tolerância para carboidratos utilizando um medidor de glicose antes e depois das refeições. Estes são os valores máximos recomendados e as dietas cetogênicas e zero carboidratos também podem ser utilizadas por curtos períodos.
Que Carboidratos Elevam a Glicemia?
Os carboidratos das plantas contêm uma combinação de amido, açúcar e fibras. Só o amido e o açúcar elevam a glicemia.
A fibra solúvel ou insolúvel não é transformada em glicose e não eleva a glicemia. A fibra pode ser retirada quando está a fazer as contas dos carboidratos.
Fibras pré-bióticas, como a inulina, ajudam a regular a glicemia em jejum em pacientes com diabetes tipo 2.
Os adoçantes como o maltitol, xilitol, eritritol e sorbitol utilizados em doces e produtos light aumentam a glicemia e devem ser evitados. Estes adoçantes são açúcares do grupo do álcool as suas calorias não são contadas no rótulo, mas mesmo assim podem afetar a glicemia. Para um diabético é muito importante ter em atenção aos ingredientes dos produtos industrializados que contêm estes ingredientes.
Agora vamos ver os alimentos a comer e a evitar.
Alimentos para Comer e Evitar
Na dieta low carb o foco está em comer alimentos nutritivos e com poucos carboidratos. É importante ter atenção à fome que sente. O objetivo é fazer refeições que saciam o apetite durante muitas horas e evitar lanches desnecessários.
Alimentos para Comer À Vontade
Pode comer estes alimentos até à saciedade. Estes alimentos devem fazer parte de todas as refeições em porções moderadas:
- Carne vermelha, carne de aves, peixe e marisco
- Óleo de oliva, óleo de coco, manteiga, natas e cream cheese
- Ovos
- Queijo
- Vegetais sem amido
- Abacate
- Azeitonas
A proteína em excesso também aumenta os níveis de insulina. O consumo de proteína pode ser moderado, mas não exagerado.
Alimentos para Comer em Moderação
Estes alimentos podem ser consumidos em quantidades moderadas, dependendo da sua tolerância a carboidratos:
- Frutos silvestres, até 1 xícara
- Iogurte grego não açucarado, até 1 xicara
- Queijo fresco, ½ xícara
- Nozes e amendoins, 30 a 60 gramas
- Sementes de chia, até 2 colheres
- Chocolate com o mínimo de 85% de cacau, até 30 gramas
- Vinho tinto seco ou vinho branco, até 120ml
- Bebidas alcoólicas fortes, até 45ml
A redução da ingestão de carboidratos baixa os níveis de insulina e isso libera sódio e água. Para compensar a perda de sódio pode comer azeitonas ou outros alimentos com sódio.
Alimentos a Evitar
Estes alimentos são ricos em carboidratos e aumentam a glicemia dos diabéticos:
- Pão, macarrão, cereais, milho e outros grãos
- Sobremesas, doces, bolos, pastelaria e gelado
- Suco, refrigerante, cerveja, leite, chá ou café adoçado
- Vegetais ricos em amido como a batata, batata doce e inhame
- Legumes com as ervilhas, lentilhas e feijão
- Frutas
É recomendada uma dieta rica em alimentos com poucos carboidratos como a carne, peixe, ovos, marisco, vegetais sem amido e gorduras saudáveis. Evite os alimentos com carboidratos.
Um plano alimentar para a diabetes deve repartir os carboidratos pelas 3 refeições. Cada refeição deve conter proteína, gordura saudável e uma pequena quantidade de carboidratos provenientes de vegetais.
Fale com o Seu Médico Antes de Mudar a Dieta
Após a restrição de carboidratos a glicemia baixa significativamente e é necessário baixar a dosagem da medicação para a diabetes. Em alguns casos os pacientes deixam de tomar medicação e curam a diabetes tipo 2.
Um estudo mostrou que 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 reduziram ou deixaram de tomar medicação para a diabetes com uma dieta com 20 gramas de carboidratos por dia.
Pacientes com diabetes tipo 1 que consumiram menos de 90 gramas de carboidratos por dia melhoraram a glicemia e baixaram a dosagem de insulina e a incidência de problemas de hipoglicemia.
Quando a dosagem de insulina e medicação para a diabetes não é ajustada para uma dieta low carb, há o risco de hipoglicemia. Os pacientes que tomam insulina e medicamentos devem falar com o seu médico antes de iniciar uma dieta low carb.
Musculação, Caminhada
Além da dieta existem outras modificações ao estilo de vida que são essenciais para tratar e prevenir os problemas causados pela diabetes: exercício físico, sono de qualidade e o controlo de estresse.
O exercício físico ajuda a controlar a diabetes e a melhorar a sensibilidade à insulina. Segundo este estudo é recomendado fazer uma combinação de musculação e exercício aeróbico. As conclusões são que a musculação deve ser feita 2 vezes por semana, idealmente 3 vezes por semana e nunca em dias consecutivos. O exercício aeróbico foi feito 3 vezes por semana, para um total de 150 minutos em caminhada rápida ou 60 minutos de corrida. Muitos diabéticos do estudo não tinham a capacidade aeróbica de fazer corrida e por isso fizeram caminhadas, divididas em 5 sessões de 30 minutos ao longo da semana. As corridas podem ser feitas em 3 sessões de 20 minutos cada.
Este estudo mostra bons resultados, mas é possível otimizar os resultados e facilitar todo o processo:
- Musculação com intensidade 2 ou 3 vezes por semana. Para fazer a musculação de uma forma correta é necessário fazer algumas aulas com um personal de qualidade, de preferência especializado em musculação de alta intensidade. Um iniciante do yoga não tem a capacidade de fazer posições avançadas e a musculação também tem uma fase de aprendizado.
- Caminhada depois do jantar ou integrada no dia a dia. Uma caminhada depois do jantar baixa o pico glicêmico da refeição e é um ritual fácil de integrar no dia a dia. Caminhar para o trabalho também é fácil de integrar na rotina diária.
- O exercício cardiovascular deve ser limitado a 60 minutos semanais, divididos em 3 sessões de 20 minutos.
- A musculação tem prioridade sobre o exercício cardiovascular. A musculação aumenta a massa muscular que é importante para baixar a glicemia e aumentar a sensibilidade à insulina. A corrida e o cardio excessivo devem ser evitados a todo o custo para evitar o estresse oxidativo e a perda de massa muscular.
Sono de Qualidade e Menos Estresse
Um sono de qualidade é essencial para controlar a diabetes. Estudos mostram que diabéticos que dormem entre 6,5 e 7,5 horas por noite tem a glicemia mais controlada. Dormir menos de 6 horas, mais de 8 horas, insônia, apneia do sono está relacionado com um risco mais elevado de diabetes.
Outra forma de regular a glicemia é o controle de estresse. Fazer yoga, tai chi ou meditação ajuda a controlar a glicemia e a baixar a insulina.
Dormir pouco ou mal está associado à compulsão alimentar, especialmente o desejo por alimentos ricos em carboidratos refinados. O estresse também aumenta a compulsão alimentar por carboidratos refinados.
A última coisa que um diabético precisa é tornar a vida mais difícil com o desejo de mais doces, por isso não subestime os efeitos do sono e do estresse na sua vida.
Jejum Intermitente
O jejum intermitente é útil para aumentar a sensibilidade à insulina. Depois de seguir a dieta, caminhadas e a musculação pode começar a fazer alguns jejuns.
Comece com o jejum de 16 horas e experimente um jejum de 23 horas.
A Dieta da Diabetes Funciona?
A dieta low carb é o mais importante para tratar a diabetes, mas é necessário fazer mais. Para ter os melhores resultados é recomendado fazer o exercício físico adequado, um sono de qualidade e diminuir o estresse.
Estudos mostram que as dietas low carb são efetivas para gerir a diabetes tipo 2 e tipo 1. Este tipo de alimentação saudável melhora a glicemia, diminui a necessidade de medicação e o risco de complicações da doença.
Se você toma remédios para a diabetes é importante falar com o seu médico antes começar esta dieta, pois as dosagens da medicação podem ser ajustadas.
Qual a Sua Experiência?
Você toma alguma medicação?
Qual a sua experiência?
Já fez a dieta low carb?
Domingas Fortunato Pedro says
Eu estou a tomar uma medicação para diabete 2.
Wander Lucio Gonçalves says
Há três meses minha glicemia foi para 248, tipo (1) um. O médico queria me aplicar insulina, mas eu não permiti. Hoje uso alimentação saudável, leite de linhaça com frutas, leite de alpiste puro, óleo de coco, sal do Himalaia, castanhas em geral e principalmente do Pará e faço caminhada. Ainda não medi minha glicemia, devo fazer segunda dia 24 de Outubro. O susto foi grande quando soube porque minha glicemia sempre foi baixa. Eu morro diabético, mas não uso insulina. Meu tio era diabético e passava mal quando tomava insulina. Morreu diabético sem as duas pernas. Nem o médico e nem remédio o livrou da morte precoce.
Roberta says
Meu Deus, que postura idiota. Insulina é um hormônio produzido pelo corpo humano, que precisa ser aplicado externamente quando o organismo não a produz. O problema do seu tio foi causado pela hiperglicemia, não pela hipoglicemia, esta última que ocorre quando há um desequilíbrio entre a quantidade de carboidratos consumida (menor) e quantidade de insulina aplicada (maior), que também pode ocorrer quando se faz exercício em excesso. A glicemia oscila o tempo todo, principalmente quando comemos ou nos exercitamos, por isso ela deve ser medida com frequência – umas 4 vezes ao dia, por exemplo – pra que as doses de insulina sejam ajustadas à sensibilidade do organismo, à rotina da pessoa. Só uma coisa você falou certo, sem insulina você vai COM CERTEZA morrer de diabetes, assim como o seu tio teve todas essas complicações que você citou provavelmente porque não fazia a insulinoterapia de forma correta. Sai da negação, brother, e estuda um pouco sobre a doença. Preza pela sua vida. E o mais importante: não tenta catequizar os outros dizendo que insulina faz mal não, que tu tá fazendo um desserviço pra humanidade.
Fabiane says
Roberta, você falou exatamente tudo que pensei em dizer quando li o post acima! Ouço muito pessoas com esse tipo de pensamento, inclusive na minha família, duas crianças diabéticas que os pais se recusam usar insulina. Infelizmente mesmo tendo o meu exemplo, diabética tipo 1 desde os 5 anos e hoje com 39 e muito saudável! Impressionante o nível de desconhecimento das pessoas!
Bene says
Postagens grosseiras como essa, não ajudam a ninguém, muito pelo contrário, faz com que muitas pessoas deseinteressem pelo artigo acima, que é muito bom!
Ananda says
O que aconteceu com tio dele é uso da insulina na alimentação tradicional. Não usou de forma incorreta. Chega hora que sua glicemia aumenta tanto causando danos nos olhos, perna, órgãos. A pessoa que diabética tipo 2 faz uso de insulina com tempo para de usar na alimentação low carb, ela pode fazer isso de outro hipoglicemiantes sem ser insulina. Mais pessoa que tem diabetes tipo 1, a insulina e alimentação low carb, a glicemia fica mais controlada. Na verdade é alimentação tradicional que é culpada. O diabético tipo 2 ele já produz insulina em excesso, não é mais indicado a insulina porque o indivíduo pode controlar a glicemia com a dieta e hipoglicemiantes. Cada vez o diabético tipo 2 vai engordar mais. Diferente do tipo 1 que tem a deficiência na produção de insulina.
Ananda says
Você não pode dizer que tio dele não fez corretamente, tem outras maneiras de abaixar a glicemia para quem é diabético tipo 2. A mãe do meu primo era diabética tipo 2 e morreu sem uma perna. Ela fazia tudo correto (na visão da maioria dos médicos) alimentação dela era tradicional. Isso para diabético tipo 2 é morte, sua glicemia sempre está alta e insulina cada vez mais. Por isso a aplicação da insulina não é indicado, vai baixar a glicemia toda vez que comer. Depois com tempo ela fica descontrolada danificando os órgãos, perna, olhos. Tenho uma amiga que parou em coma com glicemia de 400. Fazia uso de insulina, tudo correto (alimentação tradicional). Quase morreu. Com tempo ela fica cada vez mais descontrolada, a sua insulina já produz em excesso diferente quem diabetes tipo 1, que não produz a insulina. Em certo momento é necessário tomar mais. Já vi gente utilizando low carb chegando momento não precisar mais tomar isso no diabetes tipo1 também. Enfim, minha amiga começou a fazer pouco tempo glicemia já estava 90. Ela não estava comendo nada para aumentar glicemia entende. Logo insulina não era necessário. O diabético tipo 2 toma insulina. Sendo que diabético 2 já produz a insulina em excesso e engorda facilmente com facilidade. Já vi gente com 300 kg tomando insulina até mostrou no quilos mortais. Primeira semana nem tomava mais insulina porque alimentação era low carb, nada fazia aumentar a glicemia. O diabético tipo 2 produz insulina em excesso engordando com facilidade, aplicando insulina engorda-se mais, piorando a diabético tipo 2, com tempo glicemia fica mais descontrolada fazendo dieta tradicional causando danos aos órgãos.
Raquel says
Deve ser médica não é? Está com medo de perder a mamata? Cada dia mais as pessoas acordam e percebem a farsa que é essa gangue de médicos, que são iguais vampiros, vivem da dor e da desgraça alheia. Vivi anos dependente de remédios psicotrópicos e ainda tendo que ouvir que teria que usar essas porcarias pelo resto da minha vida. Larguei tudo e dei meu grito de independência. Eu sou responsável pela minha saúde, nenhum médico é, ainda mais a medicina atual, que está vendida para a indústria farmaceutica. Também já tive minha glicose e insulina nas alturas, e regulei tudo apenas com dieta e atividade física. Vida nova, e com saúde, enquanto pessoas como você, vivem escrava desse sistema perverso.
Cadeirudo says
Insulina gera diabetes e não resolve nada ?
Wladimir Lins Quadros says
Por que a agressividade? O importante são os resultados bioquímicos.
Mirabeau Teixeira says
Óleo de coco? Pare com isto. Puro modismo que vai lhe levar ao infarto. Aumenta o seu LDL, o chamado mau colesterol e diminui seu HDL o chamado bom colesterol. Procure um NUTRÓLOGO e pergunte sobre o posicionamento oficial da Associação Brasileira de Nutrologia a respeito da prescrição desta porcaria de óleo. Aproveite e pesquise na internet sobre este posicionamento.
Pieter Christiaens says
Apesar da gordura saturada aumentar o LDL, também melhora a qualidade e aumenta o tamanho das partículas LDL Isso diminui o risco de problemas cardiovaculares. O óleo de coco também aumenta o HDL (colesterol bom). O problema mais importante são os carboidratos refinados que baixam o LDL. O que realmente interessa é o rácio entre o colesterol total e o colesterol LDL. A quantidade e o tamanho das particulas são melhores indicadores de previsão de ataques cardíacos do que o LDL.
Antonio Carlos Ribeiro Nogueira says
Olha, para mim o óleo de coco tem feito um bem muito grande. Meu colesterol bom (HDL) está alto e meu colesterol ruim (LDL) está baixo. Meu colesterol total está controladíssimo. Acredito que o metabolismo de cada indivíduo responda de maneira diferente de indivíduo para indivíduo. Hoje devemos desconfiar do interesse da indústria de alimentos e de remédios no sentido de nos fazer reféns de tratamentos alopáticos, que nem sempre se traduzem em eficiência. Sou diabético tipo 2 e estou me dando muito bem com a dieta cetogênica. Tenho mantido minha glicemia controlada no foco de 90 a 140mg/dl.
Tati says
Você ainda toma medicação?
Bene says
O oleo de coco, é um excelente alimento, basta saber usar! Pessoas que se deixam levar por reportagens de televisão, que quase nunca informam de verdade, apenas agradam quem financia as reportagens, acabam postando besteiras que não ajudam a ninguém, mas sim; prejudicam quem produz esses alimentos! Portanto quem publica sua opinião “deturpada”, sem base, sobre os alimentos, não estão ajudando a ninguém!
Marcia Mario says
Estou a tomar medicação! Não consigo perder peso tenho 78kg e 25 anos!
Rosana AP Nunes says
Gostei do que li. Sempre vai ta podendo ajudar as pessoas com diabetes. Tomo Diabinese. Obrigado.
Maria Helena Estima Pereira Coelho says
Gostaria de seguir esses principios até porque meus pais foram diabeticos. Sempre fiz medicina preventiva uma vez que em parte ser diabetica é genético.
Pieter Christiaens says
Oi Maria, para mais informações pode ler o livro que enviamos após subscrever à newsletter. Tem um cardápio semanal e dicas que ajudam na reeducação alimentar e no aprendizado.
Neide Bueno says
Olá. Gostaria de subscrever a newsletter e receber o cardápio. Como faço?
Pieter Christiaens says
De momento a newsletter está fora do ar. Veja o cardápio low carb para emagrecer e modifique conforme as dicas deste artigo.
Antonio Guambe says
Sempre leio os seus artigos, espero que continues a ajudar o mundo.
José Bortolossi says
Tenho 60 anos e tomo medicamento. Quero mudar esta rotina de remédio.
Raimundo Lima says
Gostaria de receber essa dieta pois sou diabético tipo 2.
Fábio says
Olá. Tenho uma resistência a insulina. Minha glicemia de jejum normalmente é em torno de 115, mas nos últimos exames ela chegou a 134 a de jejum e a pós prandial a 121. Já começo a pensar numa diabetes tipo 2. De que forma os senhores poderiam me enviar a dieta LOW CARB? Desde já agradeço e fico no aguardo!
Pieter Christiaens says
Há um cardápio low carb aqui no site. Para receber é só subscrever à newsletter ou carregar no link dentro do artigo.
Liduina says
Preciso da dieta low carb.
Venicios de Maraes says
Muito bom seu poste estou adorando visita o blog, estou aprendendo bastante aqui neste blog adorei!
Rosuleide Sousa says
Sou diabética e gostaria de ler o livro que você indicou acima. Desejo receber o cardápio low carb.
Helen Oliveira says
Gostei muito do artigo, esclareceu algumas duvidas que eu tinha. Estou desde abril fazendo low carb, já emagreci 13kg. Mas agora em outubro fiz um exame e estou com glicose = 100 e a glicada a 5,9%, “pré diabética”. E estava a procura de mais informações sobre a alimentação pra mudar esta glicemia. Ja li outros artigos, estou adorando todos.
Cristóvão Primo says
Gostei do artigo. Mas li em outros artigos que a batata doce tem baixo carboidrato e é rica em zinco e o diabético pode consumi-la sem medo, pois o zinco é transformado em insulina pelo organismo.
Junia says
Oi. Gostei muito do artigo. Estou bem acima de meu peso. Estou com 134 de glicose, tenho insônia, pressão alta, apneia do sono. Tomo glifage 500 duas vezes ao dia e sinvastatina para colesterol. Acha que com dieta tenho como reverter?
Pieter Christiaens says
Experimente.
Marta Medeiros says
Nossa que maravilha de postagem! O meu avô sofre com Diabetes e sempre foge da dieta, sempre dá muito trabalho pra gente. Foi muito proveitoso eu ter lido seu site, acho que vai ter muita serventia pra gente a partir de agora. Gostaria de deixar meu muito obrigada e meus parabéns pela bela postagem.
Sammy Santos says
Olá. Tenho um parente que descobriu à pouco tempo que tem diabetes tipo 1 e a médica falou que como ele está na fase de crescimento ele podia comer normalmente, mas a diabetes dele vive alta. O mais indicado é mudar a alimentação e fazer exercícios físicos todo dia? Me ajudem por favor.
Pieter Christiaens says
Oi Sammy. Gerir a diabetes tipo 1 é algo muito complexo, pois envolve a alimentação certa e a administração da dosagem certa de insulina. Esta apresentação em inglês é uma boa introdução ao assunto. Resumindo: as diretivas convencionais não são a melhor forma de tratar o problema, pois a dieta convencional recomendada por médicos está recheada de carboidratos e isso cria a necessidade de tomar mais e mais insulina. A melhor forma de tratar o problema é com uma dieta low carb, de forma a poder minimizar a dosagem de insulina para evitar os efeitos colaterais (danos nos rins, visão, amputações, etc.). Essa apresentação é feita por um engenheiro que aprendeu e ensinou o filho a controlar a glicemia segundo os ensinamentos do Dr. Bernstein. O filho dele já segue esta dieta à anos e já evitou danos aos rins e visão que aparecem em adolescentes que seguem uma dieta “convencional”. O cardápio explicado neste artigo também segue estas regras.
Elisene Lima says
Olá. Sou diabética tipo 2, faço uso de medicamentos. Gostaria de receber informações sobre a low carb, energia, dicas e saber se posso associar o jejum de 14 horas.
Izabel Dussaŕrat says
Olá, adorei o artigo. Sou diabética tipo 2 e vou começar já, poderia mandar o cardápio para me ajudar a saber quais alimentos eu posso comer. Muito obrigada.
Maria Elianete de Camargo Masson says
Gostaria muito de receber o cardápio… Tenho diabetes tipo 2. Grata!
Elinei says
Gostei muito das suas dicas. Descobri hoje que sou pré diabética, 103. Gostaria de receber a dieta… Não sei o que comer, tô perdida. Por favor me ajude, preciso baixar essa glicemia…
Chris says
Pode aumentar o colesterol devido o aumento de consumo de gordura? Porque já tenho ele um pouco alto.
Pieter Christiaens says
O colesterol HDL vai aumentar e o LDL vai baixar.
Clarissa says
Gostei da matéria. Como faço para conseguir a dieta?
Norma says
Oi. Já tomei insulina. Hoje tenho diabete tipo 2, mas não tomo mais remédios. Depois que comecei a fazer a dieta low carb minha glicose voltou ao normal e parei de tomar remédios. Dieta low carb é vida! JI é vida! Amo!
Carolina says
Olá, adorei o artigo. Sou diabética (tipo 1) há 20 anos. Descobri com 17. Estava injetando 20 u de NPH pela manhã. Sempre tive um hemoglobina glicada mediana entre 5,7 e 6,5%. Achava que estava tudo sob controle porque minha glicose em jejum variava entre 90 e 120mg/dl. Aí há uns 3 meses instalei o libre, dispositivo que fica na sua pele e você vê a glicemia sem se picar… Que horror, após alimentação 270… 300. Aí que decidi fazer a dieta low carb, minha glicemia está estabilizando em 100, com 5 u de insulina, sem mais nenhum episódio de hipoglicemia. Mas ainda estou no segundo dia, confesso que não sei se estou com fome ou abstinência do carboidrato, estou tendo bastante dor de cabeça. O corpo se adapta em quanto tempo? Tem que fazer essa dieta até o fim da vida? Obrigada pela ajuda.
Pieter Christiaens says
Oi Carolina, parabéns pelos resultados. Sim, deve continuar com a dieta. Um diabético deve olhar para isto como um estilo de vida e não apenas como uma dieta temporária. Baixar as necessidades de insulina é muito importante para evitar as futuras complicações da diabetes como a neuropatia, problemas de cardiovasculares, etc. Com o tempo você vai aumentar a sua sensibilidade à insulina e vai se sentir melhor e vai precisar de menos insulina. Recomendo também fazer exercício de força para aumentar a massa muscular e fazer 1 ou 2 jejuns por semana.
Claudia says
Como faço para receber a dieta low carb?
Max Evangelista C. Almeida says
Hoje, fui me pesar e encontrei duas senhoras, mãe e filha se pesando e a filha com um monte de metformina. Pensei que fosse a velha, era a filha. Ela me contou que a glicemia dela estava a 200 e só baixou 160 quando ficara doente e não conseguia se alimentar. Vocês sabem bem a que isso remete.
Rosangela Alves Pereira Barbosa says
Gostaria de receber a dieta low carb. Média a glicose tava 131, fiquei com medo e cortei glúten e açúcar desde o mês de Janeiro. Até hoje emagreci uns 10 kilos. Fiz o exame depois desse tempo e a glicose continua 131. não sei se é porque comia muita fruta, principalmente melancia e abacaxi. Mais o meu exame de glicemia glicada deu normal. O médico falou que apesar de glicose ter dado 131 a glicada anormal. Quero receber a receita para saber o que comer, pois por causa da dieta não paro de emagrecer. Me ajudem por favor. Obrigado.
Raquel says
Eu posso te falar pela minha mãe. Estamos há um ano e meio tratando dela com low carb. No caso dela, não dá para comer frutas. Só abacate e limão. Sugiro que você teste cada fruta de que gosta para ver se não dá picos de glicemia. Meça depois de comê-la 1h e 2h. Se subir, não dá. Pelo menos tem o limão e o abacate de consolo. A sua diabete é baixinha. Se seguir direitinho a dieta, talvez nem precise mais de remédios. Vale muito a pena seguir agora para a diabetes não ir aumentando… Chega a um tempoem que remédios somente não fazem efeito, surgem as complicações. Daí é muito mais difícil, mas não impossível. A diabetes da minha mãe estava bem pior, e hoje graças a dieta ela está bem melhor. Veja as orientações desse site. Corte pão, batata, aveia, mandioca, cereais , arroz. Use adoçantes líquidos se não aguentar ficar sem um doce. Dos adoçantes em pó eu uso xilitol, pois não aumenta a glicemia. Espero ter ajudado. Abraço.
João Carlos Moreira says
Eu, João Carlos Moreira, descobri à pouco tempo que estou com diabetes. Me parece que este livro ajuda muito no tratamento, se puder me enviar um agradeço.
José de Sousa Vieira says
E difícil hoje encontrar um médico que trabalhe com a Nova Medicina. Durante 10 anos tomei, com prescrição médica, glicazida e metformina. Aconselhado comer pão integral, leite desnatado, alimentação de 3 em 3 horas. O estrago foi grande. Abandonei tudo. Através das minhas pesquisas, tirei o glúten, os doces, os refrigerantes, todos tipos de adoçantes, macarrão, arroz duas vezes por semana e todos tipos de óleos vegetais hidrogenados. Passei a usar o óleo de vôo, comer mais ovos (em média 8 por dia, carne gorda e carne de porco. Muita água.
Pieter Christiaens says
Oi José, só faltou contar os resultados.
Anderson Mello says
Olá, primeiramente gostarua de parabenizar o portal. Exelente e muito bem escrito. Estou muito motivado a iniciar na dieta cetogênica. Descobri que possuo a diabetes tipo 2 à um mês. Tenho a aptidão fisica excelente, pratico esportes, fiz exame na esteira ergométrica com tranquilidade e tive um resultado acima da média para a minha idade. Tenho 34 anos e estou com dificuldades para ajustar minha alimentação por a maioria dos alimentos serem para quem sobre de obesidade, visto que diabetes e obesidade andam juntas.
Evelin says
Boa tarde. Gostaria de indicação, algum nutrólogo ou nutricionista. Sou diabética tipo I e ovolactovegetariana. Quero fazer uma dieta cetogênica ou low carb. Desde já, muito obrigada pela atenção.
Luzinete says
Amei o artigo com um porém: batata doce não pode? Apostei minhas fichas na troca do arroz, batata ingleza e macarrão por batata doce. Meu problema não é diabetes, mas sim a hipoglicemia reativa, que me tira quase toda energia mesmo fazendo menos uso do carboidrato. E usando mais ovos e queijo, principalmente no café da manhã e lanches. No meu caso a alimentação low carb precisa ser ajustada também tão restritiva? Como ter energia pra me sentir viva e saudável?
Maria Regina Carvalho da Silva says
Gostaria de receber a dieta low carb. Tenho 55 anos e sou diabética tipo 2. Iniciei a LC faço uso de metformina e glibenclamida, usando 3x ao dia. Fui a consulta com nutricionista que não é adepta da LC (o que fiquei sabendo posteriormente). E sai do consultório desesperada por ela ter dito que meu organismo está “queimando” músculos e não gordura e que estou errada com essa alimentação. Por terem acontecido episódios de hipoglicemia diminui uma dosagem dos remédios. Antes conversei com a médica que estavam acontecendo esses episódios, ao que ela me respondeu para comer de três em três horas! Tenho tomado os remédios após o almoço e à noite apenas. Fui fazer exame admissional em jejum de 8 horas e para meu espanto minha glicemia em jejum estava 176! Tenho lido vários artigos seus e sobre a LC e entendi que a glicose baixaria visto que não há ingestão de carboidratos. Estou desesperada! O que pode estar acontecendo? Espero que senhor me responda esclarecendo esses pontos.
Tomara que tenha um tempo para me dar atenção.
Pieter Christiaens says
Quem toma medicação para controlar a glicemia precisa ter cuidado quando muda de uma dieta convencional para uma alimentação com menos carboidratos. Isso está explicado CLARAMENTE no texto. A dosagem deve ser ajustada e a alimentação não deve ser modificada toda de uma vez. Procure um profissional que a oriente nas dosagens.
Daiane dos Santos Gouvêa says
Boa tarde meu esposo tem diabetes tipo 2. Porém assim que descobriu a doença emagreceu muito rápido, e agora com alimentação que seguimos a partir de um médico ele não consegue pegar nenhum corpo e sim está a cada dia mais magro. Por favor se poderem me ajudar serei grata! DEUS abençoe a todos. Execelente postagem.
Maria Lima dos Santos says
Preciso ajudar meu esposo, pois ele perdeu 21 kilos de peso e surgiu diabetes e agora quer ganhar 3 kilos de peso e sente mal se aumentar os carboidratos! O que faço na alimentação dele?
Verusca says
Olá, tenho diabetes tipo 2 e descobri isso há 1 mês. Estou muito assustada, com um certo medo, receio. Não sei nem por onde começar a controlar minha glicemia, pois ela varia de 210 à 379 mais ou menos. Já tive que ir ao hospital por duas vezes para tomar insulina, mas gostaria de fazer algo para baixar isso. Já faço o uso de metformina 850g duas vezes ao dia, mas me sinto mal todas as vezes que o tomo. Também tomo glimepirida uma vez ao dia… Mas a glicemia não está compensada. Me ajudem? O que fazer diante dessa situação? Agradeço desde já. Deus abençoe.
Pieter Christiaens says
Leia o que está no artigo e comece a aplicar.
Pieter Christiaens says
Leia o artigo e aplique o que aprendeu.
Thaise says
Carne vermelha aumenta o risco de diabetes tipo dois, comprovado em várias pesquisas e você menciona como um alimento que se pode comer avontade!!
Pieter Christiaens says
Carne processada está associada à diabetes e problemas de coração, mas a carne vermelha não. O estudo que está a falar é conhecido; é um estudo observacional em que os participantes que comiam carne (a processada e a vermelha foi considerada como a mesma categoria) também outros hábitos problemáticos (tabaco, álcool, comer demais) e os jornalistas que adoram títulos sensacionalistas e têm pouco conhecimento sobre estatística e nutrição publicaram esse alarme e pânico total. Os jornaleiros escreveram nos seus títulos “carnes vermelhas”, mas deveriam ter escrito “nitrosaminas e estabilizadores das salsichas, enchidos, bacon, carnes processadas e carnes fritas em excesso”. Há muita controvérsia em relação a isso, mas a conclusão é que a carne vermelha não é problemática para diabéticos. Este ano a Organização Mundial de Saúde já adaptou as recomendações sobre gorduras e talvez daqui a uns 15 anos estejam certos sobre a carne vermelha.
No que toca a alimentação para diabéticos o mais importante é a quantidade de calorias e de carboidratos. Uma carne com mais gordura é útil para diabéticos que desejam alimentar-se bem com um baixo teor de carboidratos e proteína moderada. A gordura diminui a velocidade da digestão e os picos glicémicos. Combinar isso com o aumento de massa muscular, diminuição da massa gorda e alguns jejuns semanais resolve o problema e quando a pessoa entende e segue bem esse estilo de vida pode deixar os medicamentos e evitar as complicações futuras da doença.
Ana Maria says
Estava com a diabetes descompensada. Só quando controlei a dieta com metade dos carboidratos que eu ingeria melhorou. E com medicação certinha e exercicios fisicos. Agora baixou pela metade e estou me sentindo ótima. Acredito que diabetes tem que andar juntos dieta, medicação e exercícios físicos. Senão vai pró saco!